Com a crise nacional do DEM, que perdeu diversos parlamentares federais para o PSD, os políticos filiados a legenda no Rio Grande do Norte divergem do destino dos Democratas. O presidente nacional da legenda, o senador José Agripino Maia, ameniza a crise e afirma que o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, deverá ficar no partido. “É especulação. O que apresento são fatos; o deputado Onix Lorenzoni conversou com o governador Colombo pessoalmente, Marco Maciel conversou também com ele. As notícias são de que ele não deixará o DEM”,
José Agripino criticou duramente o PSD e disse que a legenda está a serviço do Governo Federal. “A oposição está sendo alvo de investida de um partido a serviço dos interesses do Palácio do Planalto. O DEM, como era o partido de origem de Kassab, está tendo uma ação muito tópica dele. Ele (Gilberto Kassab) tem atuado contra o PPS, PSDB e DEM. O partido atrai pessoas de oposição que querem encontrar forma de ir para o Governo”, destacou.
O líder do DEM disse ainda: “o PSD é um partido a serviço do Palácio do Planalto que tenta diminuir o tamanho da oposição”. O senador citou ainda que em São Paulo, principal foco de atuação de Gilberto Kassab, dos 76 prefeitos do DEM, 65 deverão permanecer na legenda.
O deputado federal Felipe Maia admite que a legenda vive um momento delicado, mas destaca que ainda é a quinta maior bancada na Câmara dos Deputados. “É um momento delicado, mas com quadros ainda que fazem com que o partido seja a quinta maior bancada da Câmara. Perdemos 12 deputados e ficamos com 34”, afirmou. Para ele, é o momento do DEM travar uma conversa interna e definir “o melhor destino”. “A diminuição dos quadros do DEM é também a diminuição de todos os partidos. O PSD está tirando pessoas de todos os partidos”, destacou.
Felipe Maia avaliou que não é o momento de pensar em fusão com o PSDB. “Se fala em fusão, mas não sei se é a melhor opção nesse momento. Talvez em algum momento se faça necessária entre os dois partidos. Conversas concretas estão ocorrendo entre os dois presidentes (PSDB e DEM), mas apenas analisando o quadro, não falando em fusão”, completou.
Único representante do DEM na Câmara Municipal de Natal, o vereador Ney Lopes Júnior analisa a crise como “um sinal de que o partido precisa passar por um processo de reformulação”. Para o parlamentar municipal é preciso rever a questão ideológica e as próprias pessoas que ocupam os cargos dentro do DEM. “O partido vem na contramão da história. O Democratas passa por um momento de dificuldades e perdeu quadros importantes. É necessária uma reforma urgente para mostrar o papel do partido”, destacou Ney Júnior.
Questionado se é favorável a fusão do DEM com o PSDB, o vereador afirmou que “não é contra”. “Se o partido passar por uma reformulação a fusão é desnecessária. Ele (o partido) vem de muitos anos, apenas mudou o nome, mas precisa se adequar a nova realidade”, completou.
O líder do DEM disse ainda: “o PSD é um partido a serviço do Palácio do Planalto que tenta diminuir o tamanho da oposição”. O senador citou ainda que em São Paulo, principal foco de atuação de Gilberto Kassab, dos 76 prefeitos do DEM, 65 deverão permanecer na legenda.
O deputado federal Felipe Maia admite que a legenda vive um momento delicado, mas destaca que ainda é a quinta maior bancada na Câmara dos Deputados. “É um momento delicado, mas com quadros ainda que fazem com que o partido seja a quinta maior bancada da Câmara. Perdemos 12 deputados e ficamos com 34”, afirmou. Para ele, é o momento do DEM travar uma conversa interna e definir “o melhor destino”. “A diminuição dos quadros do DEM é também a diminuição de todos os partidos. O PSD está tirando pessoas de todos os partidos”, destacou.
Felipe Maia avaliou que não é o momento de pensar em fusão com o PSDB. “Se fala em fusão, mas não sei se é a melhor opção nesse momento. Talvez em algum momento se faça necessária entre os dois partidos. Conversas concretas estão ocorrendo entre os dois presidentes (PSDB e DEM), mas apenas analisando o quadro, não falando em fusão”, completou.
Único representante do DEM na Câmara Municipal de Natal, o vereador Ney Lopes Júnior analisa a crise como “um sinal de que o partido precisa passar por um processo de reformulação”. Para o parlamentar municipal é preciso rever a questão ideológica e as próprias pessoas que ocupam os cargos dentro do DEM. “O partido vem na contramão da história. O Democratas passa por um momento de dificuldades e perdeu quadros importantes. É necessária uma reforma urgente para mostrar o papel do partido”, destacou Ney Júnior.
Questionado se é favorável a fusão do DEM com o PSDB, o vereador afirmou que “não é contra”. “Se o partido passar por uma reformulação a fusão é desnecessária. Ele (o partido) vem de muitos anos, apenas mudou o nome, mas precisa se adequar a nova realidade”, completou.
PCdoB oficializa entrada no governo de Kassab
São Paulo (AE) - O PCdoB, tradicional aliado do PT, agora faz parte do governo municipal de Gilberto Kassab. A oficialização aconteceu ontem com a posse do secretário especial de Articulação para a Copa de 2014, Gilmar Tadeu Alves. Os comunistas esperaram o desligamento de Kassab do DEM e a criação do PSD para integrar em definitivo a base governista na capital paulista, contrariando a vontade do PT municipal. Nacionalmente, o PCdoB continua na base do governo da presidente Dilma Rousseff.
A cerimônia de posse do novo secretário contou com a cúpula do partido no Estado e na capital paulista. O vereador Netinho de Paula, pré-candidato do PCdoB à sucessão de Kassab, e a presidente do diretório estadual, Nádia Campeão, foram destaques no evento e fizeram discursos acalorados. “O PSD é muito bem vindo na democracia brasileira. Nós saudamos a iniciativa do prefeito de criar um novo partido”, cumprimentou Nádia Campeão. A dirigente também elogiou a ideia do PSD de se juntar à base da presidente Dilma Rousseff. “O PSD vai se somar a este caminho”, disse. Além de Nádia e Netinho, participaram da posse o deputado federal Protógenes Queiroz, que já manifestou o desejo de disputar a Prefeitura de São Paulo, o deputado estadual Pedro Bigardi e o vereador Jamil Murad.
No Espírito Santo, o presidente estadual do Democratas, Rodney Miranda, admitiu ontem que o partido poderá ser extinto no Estado, tendo em vista a revoada de filiados para o partido de Kassab. “A aliança com o PSDB, no Espírito Santo, é muito difícil, pelas diferenças regionais. Cada localidade é uma realidade e cada partido tem uma postura diferente. O que pode haver é a extinção dos dois partidos e a criação de uma nova legenda, com a maioria dos parlamentares dentro. Essa é a única alternativa”, explica o deputado.
São Paulo (AE) - O PCdoB, tradicional aliado do PT, agora faz parte do governo municipal de Gilberto Kassab. A oficialização aconteceu ontem com a posse do secretário especial de Articulação para a Copa de 2014, Gilmar Tadeu Alves. Os comunistas esperaram o desligamento de Kassab do DEM e a criação do PSD para integrar em definitivo a base governista na capital paulista, contrariando a vontade do PT municipal. Nacionalmente, o PCdoB continua na base do governo da presidente Dilma Rousseff.
A cerimônia de posse do novo secretário contou com a cúpula do partido no Estado e na capital paulista. O vereador Netinho de Paula, pré-candidato do PCdoB à sucessão de Kassab, e a presidente do diretório estadual, Nádia Campeão, foram destaques no evento e fizeram discursos acalorados. “O PSD é muito bem vindo na democracia brasileira. Nós saudamos a iniciativa do prefeito de criar um novo partido”, cumprimentou Nádia Campeão. A dirigente também elogiou a ideia do PSD de se juntar à base da presidente Dilma Rousseff. “O PSD vai se somar a este caminho”, disse. Além de Nádia e Netinho, participaram da posse o deputado federal Protógenes Queiroz, que já manifestou o desejo de disputar a Prefeitura de São Paulo, o deputado estadual Pedro Bigardi e o vereador Jamil Murad.
No Espírito Santo, o presidente estadual do Democratas, Rodney Miranda, admitiu ontem que o partido poderá ser extinto no Estado, tendo em vista a revoada de filiados para o partido de Kassab. “A aliança com o PSDB, no Espírito Santo, é muito difícil, pelas diferenças regionais. Cada localidade é uma realidade e cada partido tem uma postura diferente. O que pode haver é a extinção dos dois partidos e a criação de uma nova legenda, com a maioria dos parlamentares dentro. Essa é a única alternativa”, explica o deputado.
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