Livro adotado pelo MEC defende falar errado
A obra foi distribuída pelo Programa Nacional do Livro Didático para 4484.195 alunos
"Nós pega o peixe" ou "os menino pega o peixe". Para os autores do livro de língua portuguesa 'Por uma vida melhor', da coleção Viver, aprender, adotado pelo MEC (Ministério da Educação), o uso da língua popular - ainda que com seus erros gramaticais - é válido.
Em um trecho do livro os autores lembram que, caso deixem a norma culta de lado na comunicação oral, os alunos podem sofrer "preconceito linguístico".
- Você pode estar se perguntando: `Mas eu posso falar 'os livro'?. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico. Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para a norma culta como padrão de correção de todas as formas linguísticas.
O livro foi distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático para a Educação de Jovens e Adultos a 484.195 alunos de 4.236 escolas, informou o MEC. Em nota enviada pelo ministério, a autora Heloisa Ramos diz que é preciso deixar de lado a conotação de certo e errado na língua e adotar os termos adequado ou inadequado.
- O importante é chamar a atenção para o fato de que a ideia de correto e incorreto no uso da língua deve ser substituída pela ideia de uso da língua adequado e inadequado, dependendo da situação comunicativa.Como se aprende isso? Observando, analisando, refletindo e praticando a língua em diferentes situações de comunicação.
Heloisa afirma que o livro tem como fundamento os "documentos do MEC para o ensino fundamental regular e EJA (Educação de Jovens e Adultos)" e leva em consideração as matrizes que estruturam o Encceja (Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos).
A editora Global se defendeu das "acusações" e disse que é responsável pela comercialização e produção do livro, e não pelo conteúdo.
Meu comentário sobre esse assunto. O título do livro é "Viver, aprender" e ainda tem por uma vida melhor. Só se for para essa autora. Vai fazer prova, concurso vestibular, emprego usando essa forma de português que ela defende. Alguém lembra do dicionário que Xuxa queria criar? Foi até o planalto falar sobre e não deixaram ela ir a frente com o tal di'xi'onário da Xuxa. Pois é meus amigos tá feia essa coisa por aqui. Pra que danado serve um tal de 'ministerio da educação?'
ResponderExcluirO nosso Ministério da Educação serve para causar retrocesso e confundir cabeças de pais e filhos. Pense num reboliço... os pais tentando fazer com que seus filhos escrevam de forma correta pagando cursinhos para que seus filhos se prepararem para um vestibular. Não chega a Internet? Que a comunicação é na base do vc, pq,sta e outros. Agora temos o MEC aprovando um livro que só falta o É NÓIS.
ResponderExcluir