Publicação: 04 de Maio de 2011 às 00:00 - tribuna do norte.
Andrielle Mendes - Enviada a Vitória de Santo Antão
Grandes companhias estrangeiras estão de olho no Nordeste. A mistura entre crescimento econômico e concentração de potenciais consumidores numa só região tem atraído centenas de grupos. A Kraft Foods, maior indústria de alimentos nos Estados-Unidos e segunda maior do mundo, é um deles. A companhia inaugurou ontem sua primeira fábrica de chocolate e suco em pó na Região. E “isso é só o começo”, afirma André Vercelli, presidente da companhia no Norte-Nordeste.
Grandes companhias estrangeiras estão de olho no Nordeste. A mistura entre crescimento econômico e concentração de potenciais consumidores numa só região tem atraído centenas de grupos. A Kraft Foods, maior indústria de alimentos nos Estados-Unidos e segunda maior do mundo, é um deles. A companhia inaugurou ontem sua primeira fábrica de chocolate e suco em pó na Região. E “isso é só o começo”, afirma André Vercelli, presidente da companhia no Norte-Nordeste.
Para o grupo, que já possui cinco fábricas no Brasil, o Nordeste é uma região bastante estratégica. “Decidimos investir na Região que mais cresce no País. O Nordeste cresce mais que o Brasil. Para o Brasil crescer 5%, 6%, o Nordeste precisa crescer muito mais. Há muito tempo o Nordeste deixou de ser problema para ser parte da solução”, defendeu Vercelli, durante a inauguração. Segundo ele, o crescimento da Região tem atraído milhares de investidores, gerando novas oportunidades de negócio e postos de trabalho. “Isso gera um círculo virtuoso na Economia”.
Com uma receita anual de quase US$ 50 bilhões, o grupo quer melhorar a distribuição dos produtos no “pequeno varejo”. A companhia investiu R$100 milhões na nova fábrica e vai investir mais R$ 50 milhões na expansão da unidade, que passará a produzir biscoitos e bolachas a partir de 2012. A produção, que será a terceira maior das seis unidades brasileiras, abastecerá todos os estados do Norte e Nordeste, inclusive o Rio Grande do Norte. Com os investimentos para a ampliação, deve alcançar a segunda posição ainda em 2012, segundo projeções do presidente André Vercelli.
Depois de analisar nove terrenos na Bahia e sondar outros estados nordestinos, a Kraft, que está presente em 160 países e é dona de 11 marcas famosas, como Lacta, Bis e Sonho de Valsa, optou por Vitória de Santo Antão, no interior de Pernambuco. A razão, segundo o presidente da Kraft Foods Brasil, Marcos Grasso, foi uma combinação entre boa localização e incentivos fiscais. Embora tenha planos de investir cerca de US$ 200 milhões no Brasil em dois anos, Marcos confessa que o grupo não pretende abrir mais nenhuma fábrica no Nordeste. Pelo menos, não neste momento. A nova fábrica de Vitória de Santo Antão, segundo ele, atende bem o mercado do Norte e Nordeste. Segundo ele, a nova fábrica é a prova da força que o consumidor nordestino tem na atual economia brasileira.
Quase ninguém percebe, mas a economia local em Vitória de Santo Antão vive uma revolução silenciosa. Mais pessoas empregadas significa mais dinheiro circulando no Comércio. Atualmente, a Kraft, em Pernambuco, emprega 600 pessoas, mas a meta é empregar até 3 mil. A maioria dos funcionários mora no próprio município. A ideia de instalar a fábrica em Vitória surgiu em 2009. Em menos de dois meses, governo e companhia assinavam o protocolo de intenção.
O prefeito de Vitória de Santo Antão, Elias Lira, anunciou, durante a inauguração, a instalação de mais de 30 indústrias no município, atraídas também pelas facilidades oferecidas pelo governo de Eduardo Campos, governador de Pernambuco. O governo de Eduardo Campos tem sido marcado pela instalação de grandes indústrias e interiorização do desenvolvimento econômico. Segundo o governador, que esteve presente na inauguração juntamente com o também pernambucano Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional, não foi fácil mostrar que no Brasil todas as regiões podiam crescer.
O grupo não anunciou investimentos para outros estados da região. O foco, atualmente, é a expansão da fábrica recém-inaugurada.
Com uma receita anual de quase US$ 50 bilhões, o grupo quer melhorar a distribuição dos produtos no “pequeno varejo”. A companhia investiu R$100 milhões na nova fábrica e vai investir mais R$ 50 milhões na expansão da unidade, que passará a produzir biscoitos e bolachas a partir de 2012. A produção, que será a terceira maior das seis unidades brasileiras, abastecerá todos os estados do Norte e Nordeste, inclusive o Rio Grande do Norte. Com os investimentos para a ampliação, deve alcançar a segunda posição ainda em 2012, segundo projeções do presidente André Vercelli.
Depois de analisar nove terrenos na Bahia e sondar outros estados nordestinos, a Kraft, que está presente em 160 países e é dona de 11 marcas famosas, como Lacta, Bis e Sonho de Valsa, optou por Vitória de Santo Antão, no interior de Pernambuco. A razão, segundo o presidente da Kraft Foods Brasil, Marcos Grasso, foi uma combinação entre boa localização e incentivos fiscais. Embora tenha planos de investir cerca de US$ 200 milhões no Brasil em dois anos, Marcos confessa que o grupo não pretende abrir mais nenhuma fábrica no Nordeste. Pelo menos, não neste momento. A nova fábrica de Vitória de Santo Antão, segundo ele, atende bem o mercado do Norte e Nordeste. Segundo ele, a nova fábrica é a prova da força que o consumidor nordestino tem na atual economia brasileira.
Quase ninguém percebe, mas a economia local em Vitória de Santo Antão vive uma revolução silenciosa. Mais pessoas empregadas significa mais dinheiro circulando no Comércio. Atualmente, a Kraft, em Pernambuco, emprega 600 pessoas, mas a meta é empregar até 3 mil. A maioria dos funcionários mora no próprio município. A ideia de instalar a fábrica em Vitória surgiu em 2009. Em menos de dois meses, governo e companhia assinavam o protocolo de intenção.
O prefeito de Vitória de Santo Antão, Elias Lira, anunciou, durante a inauguração, a instalação de mais de 30 indústrias no município, atraídas também pelas facilidades oferecidas pelo governo de Eduardo Campos, governador de Pernambuco. O governo de Eduardo Campos tem sido marcado pela instalação de grandes indústrias e interiorização do desenvolvimento econômico. Segundo o governador, que esteve presente na inauguração juntamente com o também pernambucano Fernando Bezerra Coelho, ministro da Integração Nacional, não foi fácil mostrar que no Brasil todas as regiões podiam crescer.
O grupo não anunciou investimentos para outros estados da região. O foco, atualmente, é a expansão da fábrica recém-inaugurada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita. Deixe seu comentário.