Protesto reúne milhares de jovens e fecha BR-101
Publicação: 02 de Junho de 2011 às 00:00 Tribuna do norte.
Sara Vasconcelos
repórter
repórter
Milhares de jovens fazem segundo protesto em Natal contra as administrações municipal e estadual
A rede social deu mostras, mais uma vez, de quanto pode mobilizar pessoas e levá-las às ruas. O “protesto” não precisa ter um único foco nem requer reivindicações definidas, pode ser um apanhado de muitas insatisfações. A onda do twitter e facebook conecta e arrasta a todos, inclusive aqueles que – se perguntados – não sabem dizer o que estão fazendo ali. Fato é que as discussões saem, literalmente, da esfera virtual e tomam as avenidas da cidade. Prova disso foi a caminhada entre o largo do estádio Machadão e a passarela do Natal Shopping, no início da noite de ontem, que fechou o trânsito da BR 101 durante cerca de duas horas. e reuniu cerca de 1,5 mil manifestantes, de acordo com de acordo com a estimativa da Polícia Rodoviária Federal.
A rede social deu mostras, mais uma vez, de quanto pode mobilizar pessoas e levá-las às ruas. O “protesto” não precisa ter um único foco nem requer reivindicações definidas, pode ser um apanhado de muitas insatisfações. A onda do twitter e facebook conecta e arrasta a todos, inclusive aqueles que – se perguntados – não sabem dizer o que estão fazendo ali. Fato é que as discussões saem, literalmente, da esfera virtual e tomam as avenidas da cidade. Prova disso foi a caminhada entre o largo do estádio Machadão e a passarela do Natal Shopping, no início da noite de ontem, que fechou o trânsito da BR 101 durante cerca de duas horas. e reuniu cerca de 1,5 mil manifestantes, de acordo com de acordo com a estimativa da Polícia Rodoviária Federal.
Rodrigo SenaMilhares de jovens fazem segundo protesto em Natal contra as administrações municipal e estadual
O movimento, que começou com a #ForaMicarla, se estendeu a esfera estadual. E era comum alguns protestantes não saber distinguir a que gestor – municipal ou estadual – greves, falta de medicamentos, de merenda escolar e outros problemas que assolam a cidade é atribuído e resumir tudo a “um caos generalizado” – o que não deixa de ser.
Entre a multidão que gritava palavras de ordens, havia desde profissionais, estudantes de universidades e escolas de ensino médio, das redes pública e também privada, a apoiadores das greves dos servidores estaduais protestando contra a governadora Rosalba Ciarlini. E gente – muita gente, muitos jovens – interessados mesmo em curtir o momento de ser rebelde, atrair a atenção e para o trânsito da cidade. Para esses, é claro, não faltou o smartphone em uma mão (retuitando) e uma cervejinha na outra.
“A resenha no twitter é grande e a gente aproveita para encontrar todo mundo, conhecer gente nova”, disse Mariana Vieira, 17 anos, estudante do 1º ano do ensino médio, que se divertia com amigas. Para a estudante de psicologia Lísia Damasceno, 28 anos, as redes sociais devem não só mobilizar, como também difundir os ideais da causa. “Nem todos tem consciência do momento que estão participando”, retrucou.
Mais adiante, de bandeira na mão, o professor de educação física Antônio Lisboa conhecia bem as precárias condições de trabalho enfrentadas no dia a dia. “É um pedido legítimo de mudança e responsabilidade que se formou nas redes sociais e se concretiza numa passeata desse porte”, disse.
Em meio às faixas de desaprovação e bandeiras de movimentos sindicais e partidos, dizeres como “O agito é aqui” destoavam da consistência do movimento de luta de classes.
O estudante de pós-graduação em artes visuais Breno Xavier, 25 anos, considera válida a manifestação no sentido de ser ponto de partida para dar visibilidade e questionar o modelo de governo que se perpetua no poder. O protesto pacífico recebeu o apoio de motoristas que esperavam pacientemente a liberação da BR-101 pela PRF.
Entre a multidão que gritava palavras de ordens, havia desde profissionais, estudantes de universidades e escolas de ensino médio, das redes pública e também privada, a apoiadores das greves dos servidores estaduais protestando contra a governadora Rosalba Ciarlini. E gente – muita gente, muitos jovens – interessados mesmo em curtir o momento de ser rebelde, atrair a atenção e para o trânsito da cidade. Para esses, é claro, não faltou o smartphone em uma mão (retuitando) e uma cervejinha na outra.
“A resenha no twitter é grande e a gente aproveita para encontrar todo mundo, conhecer gente nova”, disse Mariana Vieira, 17 anos, estudante do 1º ano do ensino médio, que se divertia com amigas. Para a estudante de psicologia Lísia Damasceno, 28 anos, as redes sociais devem não só mobilizar, como também difundir os ideais da causa. “Nem todos tem consciência do momento que estão participando”, retrucou.
Mais adiante, de bandeira na mão, o professor de educação física Antônio Lisboa conhecia bem as precárias condições de trabalho enfrentadas no dia a dia. “É um pedido legítimo de mudança e responsabilidade que se formou nas redes sociais e se concretiza numa passeata desse porte”, disse.
Em meio às faixas de desaprovação e bandeiras de movimentos sindicais e partidos, dizeres como “O agito é aqui” destoavam da consistência do movimento de luta de classes.
O estudante de pós-graduação em artes visuais Breno Xavier, 25 anos, considera válida a manifestação no sentido de ser ponto de partida para dar visibilidade e questionar o modelo de governo que se perpetua no poder. O protesto pacífico recebeu o apoio de motoristas que esperavam pacientemente a liberação da BR-101 pela PRF.
Xô Rosalba!
ResponderExcluirO RN não merece essa "Rosa" que só tem espinhos para oferecer...
Acorda Rio Grande do Norte e Ministério Público!
Vagner Silva