Professor: Uma espécie em extinção
Nadja Lira – Jornalista – pedagoga (nadjalira@bol.com.br)
A manchete dos jornais informando que uma criança de 10 anos atirou em uma professora, já não desperta mais a atenção dos leitores. Isso porque, pelo andar da carruagem, não é difícil prever que dentro de alguns anos não haverá mais pessoas interessadas em exercer a nobre missão do Magistério e seremos obrigados a viver em um mundo sem professores. Como se não bastasse o pouco caso do poder público para com esses profissionais, agora são os próprios alunos que dão cabo à vida dos professores e a escola, ambiente idealizado para formar cidadãos cultos, éticos e críticos acaba por se transformar em um lugar perigoso; uma arena; um campo de batalha, onde o professor é diariamente sacrificado de inúmeras formas.
Ao contrário do que apregoam as autoridades desse País, a Educação Brasileira é tratada com desdém, e o professor parece ser um cidadão de terceira categoria, que dia após dia testemunha uma orquestração para minar suas forças e promover sua retirada do mercado de trabalho. Especialmente porque o trabalho desse profissional contribui para abrir os olhos e a mente das pessoas para que percebam os descalabros praticados por esse Brasil à fora.
Assim, não oferecem condições dignas de trabalho a esse profissional, cuja remuneração não corresponde às exigências crescentes dentro da atividade, deixando que a desmoralização do profissional torne-se pública e notória. Não bastassem as dificuldades naturais as quais o professor é submetido, até mesmo comer no seu ambiente de trabalho não lhe é mais permitido.
Não existe estímulo ou qualquer incentivo àqueles que esboçam o desejo de trilhar os caminhos da Educação. O Governo Federal já percebeu que em breve vai faltar professor na rede pública de Ensino e tem divulgado algumas propagandas na tentativa de seduzir candidatos. Mas, não temos conhecimento do efeito produzido por essa publicidade. O fato é que poucos enveredam por essa difícil trilha, porque existem milhares de carreiras bem mais atraentes do que a de formar cidadãos.
As escolas da atualidade estão lotadas de crianças, cujas famílias são cadastradas no Programa Bolsa-Escola e que em sua maioria expressa o desejo de se tornar jogador de futebol, juiz de Direito ou político. Essas são algumas das profissões que povoam os sonhos das crianças que freqüentam as escolas públicas e tal escolha já não causa mais surpresa aos professores.
Afinal, no que se refere ao jogador de futebol, ele ganha o salário dos sonhos de qualquer trabalhador; tem fama e prestígio; é respeitado pela população, desde que faça gols; ostenta carros e mansões cheias de luxo; usam roupas e sapatos de grife; participam de grandes recepções; viajam ao redor do mundo e não precisam estudar para conquistar tudo isso.
Para enveredar na política também não precisa ter esmerada formação acadêmica já que a carreira pode ser trilhada por qualquer semi-analfabeto. Basta saber assinar o nome e ter o dom de iludir as pessoas com uma boa conversa para garantir o voto e pronto: Nasceu mais um político. É necessário falar bem, mas isso não significa que o indivíduo precise estudar para tornar-se bem sucedido na carreira. O salário também é atraente e a carga horária trabalhada é quase imperceptível. O sujeito tem direito a uma infinidade de mordomias pagas com o dinheiro público e isso sem contar com as negociatas, geradoras de mais proventos.
A carreira do Juiz é sedutora não apenas pelo salário, mas porque esse profissional conquista, através de muitos anos de estudo, o objeto de desejo de grande parte da população: O poder de, como se fosse um Deus, decidir sobre o destino das pessoas. Essa possibilidade encanta, não apenas às pequenas criaturas. Enquanto em alguns países do Oriente, os reis e imperadores curvam-se diante de um Professor, aqui no Brasil, qualquer mortal curva-se diante de um Juiz.
O professor que forma todos os outros profissionais tais como, médicos, engenheiros, advogados, dentistas, jornalistas, arquitetos e tantos outros, curiosamente não forma jogadores de futebol nem políticos. Acredito que a presença de um professor na formação profissional dessas categorias faz uma enorme diferença.
Suspeito que seja justamente pela ausência de professores em suas vidas, que uma parcela significativa dos políticos não se porta com a devida ética na vida pública. Também acredito que a ausência de professores na formação de boa parte dos jogadores de futebol seja a responsável pelo assassinato à nossa gramática em suas entrevistas, assim como o seu envolvimento em escândalos internacionais.
Nas salas de aula por onde passei, jamais ouvi uma criança expressar o desejo de querer estudar para se tornar Professor – atividade sem qualquer atrativo. Professor sai de casa às 5:00h da manhã levando uma marmita e retorna às 23:00h; não pode parar de estudar; ganha mal; é obrigado a trabalhar três horários, inclusive nos fins de semana, para garantir seu sustento, seus livros e seus estudos. Portanto, assim como o mico leão dourado, o lobo guará e o jacaré de papo amarelo, acreditem: O professor também se encontra entre as espécies ameaçadas de extinção. (22/Set/2011)
Muito iteressante o artigo da jornalista e pedagoga Nadja Lira merece reflexão. Eu penso cá, como foi perdido o valor do professor Nadja Lira? O professor segundo a história era um profissional respeitado, pelo menos, o que a nova pedagogia fez com esse profissional? Seria também ele culpado por esse "auto"fracasso? Os professores se deixaram levar, ficaram apenas dando aulas e preocupados com os alunos, com: - a vida dos alunos, com a família dos alunos, com o bem estar dos alunos, com a saúde dos alunos, como fazer com que os alunos aprendam mais, onde os alunos moram, onde dormem, o que comem, ih!, um rosário de preocupações com os alunos.
ResponderExcluirAs pedagogas ficam achando, achando, achando, conjecturando tudo em relação aos alunos, suas famílias e seu aprendizado. Fazendo o papel da família, da lei, da assistecia social, do delegado (a) da enfermeira, do posto de saúde, afinal do que não lhes diz respeito, mas fazem.
Eu particularmente entendo que, quando os professores, voltarem para sua verdadeira função que é ensinar, talvez, talvez, recuperemo um pouco, o respeito, pelo menos.
E ensinar, que existem responsabilidades de cada um, não se pode fazer filhos e jogá-los para alguém criar. Seja esse alguém quem for. Não se pode deixar que a justiça fique quietinha sem trabalho, ela vá trabalhar, ande, corra e faça o seu papel. Pais estão na cadeia? Pois é lá que devem trabalhar para pagar o custo dos filhos, tem salário reclusão? Então gaste com seus filhos. Direitos humanos? Vá atrás de quem ficou sem o pai ou sem a mãe, não na defensiva de quem praticou de lito para justificar a maldade, a perversidade, a iresponsabilidade de um ou uma vagabunda qualquer, que tira a vida de um honesto e trabalhador pagador de impostos.
Quando vejo aqueles lixos humanos nos sinais, minha vontade é de jogar o carro por cima para diminuir um, pelo menos. Como você mesmo descreveu, tem o assistencialismo do governo e mesmo assim esse lixo vive nas ruas produzindo mais e mais crianças inocentes para virar lixo depois. Isso não acaba nunca se a justiça não fizer o papel dela, usar de firmeza, for justiça de verdade, começar a trabalhar mais para fazer jus ao que ganha. Entendo sua revolta, jornalista, porque sei que você é honesta, trabalhadora e pagadora de impostos como eu e todos que seguramos todos os politicos deste País e nem cobramos nada deles que se elegem com a principal bandeira> SEGURANÇA, SAÚDE, MORADIA E EDUCAÇÃO, e depois, depois? Jamais farão nada por nenhum de nós, apagam dos discursos as palavras que foram suas bandeiras, como bandidos suaves, disfarçados se escondem para voltar após quatro anos, colocando seus parentes e amigos, perpetuando-se no poder igual aos lixos humanos das ruas, a diferença? É que uns estão jogados à própria sorte, enquantos eles estão bem protegidos, nós quem fazemos isso para eles. Finalizando jornalista Nadja Lira, quando psicólogos, antropólogos, sociólogos entraram com seus discursos na educação, foi simplesmente para acabar com a valorização do professor.
- Agora publique, duvido que pbliquem!!.
O Brasil tem jeito é só copiar!
ResponderExcluirLIMPEZA !
Um Militar, com mão de ferro, assumiu o comando do país.
Em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente 50.
Todos os outros (criminosos confessos) foram fuzilados.
Todo homem público (político, policial, etc) corrupto foi fuzilado
(Existiam milhares de provas contra eles).
Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rapido do país.
Aquela multidão de drogados que ficavam dormindo nas ruas, fugiram
desesperados para a Malásia, para não terem que trabalhar ou seriam fuzilados.
Tinha uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o país
estava com câncer e que a única solução era extirpá-lo.
Tipo, se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um câncer
para a nação.
Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político,
judiciário e penal, esse militar convocou eleições diretas e se candidatou
para presidente.
Venceu as eleições com 100% dos votos.
Hoje, Cingapura é um dos paises mais seguros de se morar. E um dos mais
desenvolvidos, e mais seguros que os Arrogantes Estados Unidos,
Inglaterra, ou Israel.
Já no avião, a ficha de desembarque tem um "DEAD" (morte) bem
grande em vermelho e a explicação da penalidade sobre o porte
de drogas. Qualquer droga.
Com zero virgula nada de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente
fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados.
Um surfista brasileiro, tentou entrar em Cingapura com uma prancha de
surf recheada de cocaína. Óbvio que ele traçou a sua própria morte.
E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o Lula interceder
pelo filho, não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos evitaram
o cumprimento da lei.
Nos hoteis, os "Guias da Cidade" tem uma página explicando que a polícia
de Cingapura garante a integridade física de qualquer mulher 24 horas por
dia (isso porque na antiga Cingapura, sem lei e ordem, as mulheres que
saíam sozinhas eram estupradas e ou mortas).
O chiclete é proibido em Cingapura, pelo simples fato de que, se jogados
no chão sujam as calçadas da cidade. Distribuir panfletos, sem chance.
Só em lojas e não devem ser entregues as pessoas, que, se os quiserem
pega-os em uma gôndola ou suporte. Jogar no chão então... dá multa cara.
Ano retrasado, a secretária local de um amigo, que estava fazendo um trabalho
por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho.
Quando chegou no trabalho ligou a seta do carro para entrar no prédio, a
polícia deu-lhe sinal para que ela parasse.
Um dos policiais veio até a janela do seu carro e disse: "Como a Sra. sabe,
estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores
e dando bônus a quem dirige corretamente. E a Sra., em todo o trajeto da sua
casa até aqui, não cometeu nenhuma infração. Parabéns! Aqui está um cheque
de 100 dólares cingapurianos (equivalente a cerca de R$ 128,00) e pediria para
a Sra. assinar o recibo, por favor.
Sabem de uma coisa?
O BRASIL tem solução..... mas certamente
não vai sobrar muita gente
"Impossível ficar alheio ao que acontece!
Só se preferir a surpresa e suas consequências."